sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vilões assumem as animações

Megamente e Meu Malvado Favorito invertem as posições e colocam os caras maus como protagonistas de filmes infantis




O vilão Gru e seus assistentes minions aprontando em cena da
animação Meu Malvado Favorito
Aparentemente há uma tendência vilanesca no mercado de longas-metragens em animação. Com a estreia esta sexta (06.08) de Meu Malvado Favorito, da Universal, e a divulgação do trailer de Megamente, da Dreamworks Animation, os estúdios invertem as posições e revelam como é estar do outro lado da história - o lado do mal.

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Em Meu Malvado Favorito o vilão veterano Gru se vê ameaçado por um rival mais jovem, que faz com que suas invenções e planos maléficos pareçam deveras antiquados - o visual das casas e armas desenvolvidas por ambos deixa isso bem claro: enquanto Gru parece viver num filme expressionista alemão, seu inimigo Vetor parece basear suas criações no estilo clean da Apple.
O teor da animação é focado no velho sendo substituído pelo novo, e em como essa rixa pode afetar a maneira de agir do amargurado vilão, que além de um cachorro assustador e um idoso cientista, divide seu laboratório com uma infinidade de minions, criaturinhas amarelas que o auxiliam em seus planos mirabolantes.


O vilão Megamente afirma: "O bem é a escolha da honra, valor e heroísmo,
mas o mal é apenas mais legal!"
Já em Megamente a história retrata a primeira e única vitória do vilão que dá nome ao filme, que mata acidentalmente seu único inimigo, o super-herói Metro Man. Sem qualquer opositor à altura, o malfeitor domina o mundo e logo se entedia com a falta de desafios. Com isso em mente, ele tenta criar um novo herói para combater - um plano que acaba virando sua vida do avesso.
Ambos os filmes brincam com a figura do vilão, seus planos malucos e o despreparo para lidar com possíveis rivais e até mesmo com a vitória, mas deixam claro um fato já conhecido: apesar de errado, o mal é mais estiloso que o bem - Darth Vader e tantos outros estão aí para confirmar isso.
Não é preciso assistir aos filmes para saber que no fim, por obrigação ou até mesmo um pouco de reflexão, os caras maus se regeneram, mas vale a pena acompanhar o tortuoso percurso desses vilões em direção ao bem - o processo em si rende ótimas situações.

*Megamente tem estreia marcada para 3 de dezembo no Brasil.

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