segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O poder dos animais

Eles são fofinhos, peludos, carinhosos, brincalhões e divertidos. Quem nunca se encantou ou se deixou levar pela empolgação de um mascote ou percebeu a casa mais alegre com um animalzinho de estimação? É de conhecimento geral que eles acabam tornando-se parte da família e nos animam a qualquer hora, o que quase ninguém sabe é que esses bichinhos têm a capacidade de fazer um bem danado a nós, adultos, e ajudar muito no desenvolvimento de crianças. As vantagens são tantas que seu bebê pode, por exemplo, aprender a engatinhar ou controlar a coordenação motora vendo um cachorrinho andar ou acariciando um coelho ou um gato. Não acredita? Então preste atenção nas dicas de especialistas que trouxemos hoje para o nosso blog.

Crianças são movidas a estímulos. Do mesmo jeito que seu filho fica paralisado ao olhar os movimentos daquele desenho colorido na TV, ele pode brincar por horas com um animalzinho sem enjoar. A diferença entre a TV e o animal, é que a criança pode interagir com ele e desenvolver habilidades enquanto se diverte, pois é impossível ver um mascote brincando e não participar. Crianças podem aprender a intensidade correta de um carinho praticando com animais, podem também aprender a ter senso de autoridade a medida que têm de conviver com o comportamento diversificado dos bichinhos. Além disso, crianças com alguma doença são tratadas no exterior com a ajuda de cães que ficam algumas horas com eles por dia. A terapia com animais além de extremamente eficiente promove companhia aos donos e diminui o estresse, para isso é só ter o animal certo de acordo com sua necessidade e gosto.

Outro ponto forte de ter animais em casa é o senso de responsabilidade que as crianças aprendem ao ganhar um mascote. Se seu filho já tem idade suficiente para saber que um cãozinho necessita de cuidados, que tal pedir a ele que ajuda diariamente nas tarefas. Levar o cachorro para passear ou dar comida aos peixes faz com que a criança cresça de forma mais equilibrada e ainda a faz sentir-se importante por desenvolver uma atividade essencial. O afeto e a capacidade de se relacionar também são exercitados constantemente por quem possui mascotes, principalmente se estes forem fáceis de dar carinho como gatos, cães, tartarugas e pequenos roedores, que sempre são apontados como os maiores responsáveis pelos vínculos afetivos dos pequenos. E não para por aí, animais são tão carinhosos e afetivos que o carinho que ele vai desenvolver pelo bebê vai fazer com que a criança cresça com uma essência de companheirismo, amor pelos animais e uma cumplicidade maior com a natureza.

Filhos únicos também podem ser beneficiados com animais de estimação. Sendo o egocentrismo a principal ameaça dos pequenos que não têm irmãos, crescer vendo os pais dividirem a atenção e ter que dividir a própria atenção entre pais e animais faz com que as crianças criem um equilíbrio nos relacionamentos. Saber que o animal também é parte da família faz com que a criança tenha noção de que ele não é sempre o centro das atenções e isso pode ajudar, inclusive, na chegada de novos irmãos, o que inclui também ensinar a criança a dividir o mascote quando o irmão crescer. O desenvolvimento social e emocional que a criança terá é muito maior e mais representativo que o investimento no animalzinho em si.

A preocupação das mamães em relação aos animais é com alergias e outros incômodos que a criança possa vir a ter, mas estas mal sabem que o número de crianças que desenvolvem uma resistência maior ao crescer em contato com animais é muito mais favorável que crianças que crescem rodeadas de cuidados extremos, e esses cuidados definem também na escolha do animal. Consultar especialistas para saber qual o melhor mascote consiste em ouvir dicas sobre o espaço disponível, a idade da criança e a condição financeira da família para mantê-lo sempre saudável. Os cuidados com higiene são muito importantes com os pais mantendo sempre o ambiente limpo e habitável, ensinado às crianças que não devem levar a mão à boca após brincar com animais e que o animal deve estar sempre bem vacinado e com a higiene em dia. Além disso, é importante monitorar os momentos de brincadeira, já que crianças com pouca idade não sabem lidar muito bem com os bichinhos e se não controlados, podem estressar os mascotes e provocar reações inesperadas dos bichos. O ideal é estar sempre por perto lembrando que as crianças se espelham naquilo que fazemos, então, se tratar seu mascote com carinho e respeito, a criança também fará. E dessa relação de cumplicidade você pode esperar muitos benefícios para você, seu bebê, o mascote e consequentemente para toda a família.

Um comentário:

  1. Eu amo bichinho! Quase um Felicia...rs
    Beijinhos, beijinhos!
    A Garota Veneno!

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